13 junho, 2010

garotas e rapazotes de bigode

Desde menininha que me lembro de mim com bichanos. No colo, nos pés, na cama, no sofá. Fosse aqui ou acolá, o meu bchhh-bchhhhhssst vinha intuitivamente à boca, num amor grande e resistente aos acrobatas senhores de bigode. E senhoretes, claro. Também bigodeiras e com a delicadeza de donzelas por inteiro. A Violeta veio já com a barriga alinhavada de muita vida e, diante do entusiasmo da casa, eis que nos encantou com as suas crias no aconchego do nosso jasmim. Ainda levanta o pêlo e bufa quando tentamos embalar os pequenotes no colo, mas, depois dum primeiro aviso, aproveita para arejar pelo jardim enquanto trocamos experiências com os rebentinhos (confia nas nossas habilidades gaternais). São quatro, começam agora explorar o mundo depois do ninho, muito curiosos e ainda duvidosos (preciso acrescentar espertos e doces). Por muito apego que haja, procuramos possíveis casas para que possam crescer com amor, dedicação e espaço.

Retrato: as crias da Violeta no segundo dia de exploração do mundo lá fora (confesso que, até hoje, ainda me parecem todos hermafroditas, portanto, precisamos de mais alguns dias para dizer se menina ou menino).

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