Sempre fui rapariga de vergonhas. Vergonha de falar, vergonha de perguntar, vergonha de desenhar também. Ainda hoje. Tem vezes, perco a vergonha e mostro os rabiscos sujos num papel qualquer. Como este. Depois, vem a inveja. Inveja doce, claro. Aquela feita de entusiasmo. Se não fosse o que sou, seria desenhadora. Talvez. Portanto, a todas as mãos dedicadas ao desenho, como estas, estas e estas, um doce beijo para agradecer as boas horas a admirar-lhes o encantador traço. A mim, digo: ajeito-me mais com agulhas do que com lápis.
Retrato: esboço dum quase rapaz com boina de bolota.
09 julho, 2010
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