20 agosto, 2010

viana é amor

Em romaria até domingo numa cidade que é por costume tão quieta e calada. Agora, vemos caras novas, cheiros ousados, mais cores. Até as bocas se rasgam mais em sorrisos e os mais velhos ganham asas de crianças sábias. Balões, pipocas, tamborileiros e lavradeiras, cantigas, bordadeiras, rio e mar. Devotos, curiosos, estrangeiros. Até Amália quis cá voltar.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.

Pedro Homem de Mello, Alain Oulman

Retrato: gigantones na praça da república.

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