Andamos com caixas, poeiras e memórias de um canto para outro. Uma casa antiga que agora tem novos donos, uma casa provisória que nunca chegará a chamar-se casa e a casa propriamente dita em delicadas obras. Nisto, também sem tecidos para fazer um bicho de pano. Ou um lugar onde possa entender os meus carrinhos de linhas, o dedal e as agulhas, as tesouras, o giz e os lápis de cor. É um bom momento para procura e encanto: tecidos esquecidos nas prateleiras, botões guardados ainda depois da viragem do século, sobras de linhas onde o pó gosta de pousar. Fico tão inteira quando docemente me oferecem caixas com cheiro a tempo ido.
04 setembro, 2010
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