18 dezembro, 2010

inventar tempo

Depois de ter decidido embrenhar-me novamente no ensino formal (mestrado em Mediação Cultural), preciso de inventar tempo. Mas o tempo não se inventa nem se compra, gasta-se. Sentados no seu banco corrido, os bichos vão ter de esperar. Mas quase todas as semanas me sento na cama, encosto a caixa de madeira com rodas onde os guardo e adormeço cada um no meu colo. Definitivamente, amor por coisas de pano.

16 dezembro, 2010

tinha por nome Gaspar

Como gateira, tenho alguma dificuldade em resistir à possibilidade de ter por casa um gato. Este terá sido o meu décimo, depois de me ter obrigado a ponderar mais do que costumo. E foi. Mas por pouco tempo. Numa das suas primeiras aventuras ao mundo lá fora, houve uma máquina de rodas gigantes que não o viu. Não sei quem terá sido, também não me importa, agora. O que mais custa é saber que ele não vai voltar a casa.

Retrato: o doce doce Gaspar.