28 março, 2010

a poesia das mãos

Sempre me despertaram encanto as feituras das mãos, como se poesia moldada por dedos de amor e todo um coração imaginário. Hoje, origami. Na ideia, tenho uma parede inteira de borboletas. É um segredo: quando um bicho asado vem no meu encontro na rua da cidade ou na janela de casa e me acaricia com os pós macios das suas asas, fecho os olhos. Por segundos, posso usar a palavra abençoada.

Retrato: duas borboletas em papel reaproveitado num primeiro ensaio da arte das dobragens

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