Se há coisa que me apaixona todos os dias é levantar-me de manhã, espreguiçar-me e ouvir já os saltos da minha bicha de quatro patas a transbordar alegria. Sobe-me pelas pernas, lambe-me as mãos, na sua cara achatada e parda nota-se um sorriso quase. Talvez tenham, afinal, um miolo neuronal mais ajustado ao mundo. É de uma generosidade tal que apetece estar sempre, até a noite de sono parece comprida de mais. Poderíamos nós homens copiar o código para uso corrente?
Retrato: dois bichos de pano numa amizade sem as fronteiras do preconceito.
04 maio, 2010
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